"Quando aqui não estás tudo o que nos rodeou põe-se a morrer..." (Al Berto)
Perdi-me das tuas estradas... perdi-me de ti... Por erro, por distracção, por alguma razão a que resisto. Perdidos de nós... por vezes nos achamos naquele abraço... por vezes acho-me só no teu olhar... por vezes nem tão pouco me acho em ti...
Perdi-me de ti... e em ti me encontro e desencontro para me perder outra vez...
Cá dentro chove... gota a gota caio em mim como um relógio antigo sem horas certas. Como chuva caio... ondas de saudades que naufragam no teu mar. Sou caravela, sou estrela, sou febre, sou gelo, sou lume, sou lágrimas, sou nada...
Dou por mim a procurar por ti... por aqui e por ali... nas calçadas que pisamos, nos passos que trocamos, nos olhares em que nos derretemos, nas gargalhadas que oferecemos um ao outro, na tua mão que tantas vezes aqueceu a minha... Não te encontro mais... Parto sem ti na estrada da minha saudade. Irei ver o mar... talvez uma onda te leve o beijo que irei querer tanto... talvez essa onda te encontre por mim...
Fico a chover...
(Adoro-te um milhão de peixinhos suecos)
sábado, abril 29, 2006
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