Ponto final. Ponto. Final. De fim. De patins. De corda aos sapatinhos. De adeus. Se calhar não diria "ponto", mas o resto também não posso escrever... é como digo: devia ficar com as palavras só para mim, mas não resisto. Arrisco sempre. Não fosse seguir o risco. À risca. Acho que vou mudar de linha.
E já agora, mudo também de vida. Assim como quem não quer a coisa. Ou quer. Isso agora...
Mudei. De linha. Há vários parágrafos ao longo dos dias. Este é um deles. Não vale a pena pensar. Não vale a pena sonhar com tempos gastos. Sobretudo, arranhados. Os sorrisos, esses ficam sempre, sempre. Para nos fazer voltar a atrás. Querer desfazer o texto. O parágrafo e o ponto final. Mas já está editado. Azar. Vais em frente? Se chegaste aqui, agora é só continuar a escrever. Mais linhas. Mais sorrisos. Outros abraços. Com vírgulas.
Pois é, por vezes é preciso colocar a pontuação nos nossos dias, não vá pormo-nos a gastá-los à toa. É que eles não voltam atrás. Não dá para "re-editar".
Ponto final. Ponto. Final. De fim. De sorriso novo. De cara lavada. Desfeita e refeita em novas esperanças. Desafios. Quantos mais melhor, para entreter os dedos. Por agora . . .
[Just like you said it would be...]