quinta-feira, julho 21, 2005

Sol



O sol desponta sobre a encosta dourada,
Os seus braços abrem-se para abraçar o mundo...
Empresta-nos um pouco da sua luz,
Esse sol que chega sem falar
e se esconde sempre mudo...
Sempre distante, sempre próximo...
O mesmo, todos os dias, a cada dia...
Sol que nos aquece, que nos desfalece...

que nos sustenta, que nos inventa...
Oxalá houvesse um novo Sol cada manhã!
Sempre o mesmo, novo... diferente...
o mesmo... longamente, o mesmo...
O sol da novidade... da tradição...
O sol dos dias... sobretudo, das noites...
O sol que se inova... que permanece...
O sol dos dias de chuva... ou dos dias sem sol...
Um Sol novo a cada encosta dourada...
ou negra...
O mesmo mundo... o mesmo sol...
Os mesmos braços...
longos... curtos...
doces... amargos...
brilhantes... baços...
A cada manhã, um sol diferente...
Os mesmos braços a abraçar o mundo...


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